A ebulição na abertura de pet shops ocorrida no fim dos anos 1990 fez
com que a região tenha mais estabelecimentos para animais do que
farmácias e padarias. Dados da Associação Paulista de Pet Shops apontam
que 6.500 lojas funcionam no Grande ABC, na Capital são 10 mil. Por aqui
são cerca de 1.000 padarias e pouco mais de 700 farmácias.

Ilustração/Divulgação
Para a presidente da Aspapet, Silvia Valente, a chegada das grandes redes especializadas e o avanço dos hipermercados na venda de itens para animais de estimação pressionam o setor. “A cidade de São Paulo apresenta mais oportunidades, principalmente na periferia, onde os consumidores da classe C estão adquirindo mais esses produtos”, afirma.
Silvia, que é proprietária de uma loja em Santo André, diz que a situação está mais complicada para os veterinários, visto que anualmente as faculdades colocam 600 profissionais da área no mercado. Na região, cerca de 10 mil pessoas estão empregadas no setor entre adestradores, tosadores, balconistas e veterinários.
OPORTUNIDADE – Apesar do cenário cético para o segmento na região, Fernando Stival encontrou no serviço de banho e tosa o caminho para engordar o faturamento. São cinco funcionários responsáveis pelo banho e tosa de quase 40 animais por dia. “Quero dobrar esse número até o fim do ano comprando a segunda máquina de secar”, planeja.
Stival pontua que mais pessoas estão recorrendo às lojas especializadas para cuidar dos animais de estimação. Esse é o caso da estudante de Direito são-bernardense Alejandra Bonotto Farias Franco, 24 anos, que leva a yorkshire Meg a cada 15 dias para tomar banho, escovar e hidratar o pelo, cortar as unhas e escovar os dentes.
“Há dois anos e meio a Meg é como se fosse a criança da casa.”
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